Tarcísio fiel à Glória

Tarcísio Meira e Glória Menezes iniciaram cedo na carreira de atores na mídia mais popular que era a televisão em branco e preto, e as telenovelas prendiam a audiência de muitos lares brasileiros. A popularidade do casal decorreu desse pioneirismo, além do talento da atuação. A chegada dos canais por assinatura e, principalmente, a era dos smartphones, desbancou a primeira posição da mídia TV, principalmente em canal aberto. Curioso é que as redes sociais agilizaram a circulação de notícias, mesmo dos personagens das outras mídias. Assim a morte de Tarcísio Meira foi conhecida por muita gente, fã ou não desse ator.

Um fato marcante comentado por diversos apresentadores da mídia foi a fidelidade matrimonial do casal.

Existem muitos casais separados, mas a maioria permanece e deseja ser fiel. Questão de direitos, sim, pessoas tem direito de tomarem a postura que desejarem.

Sem subestimar o valor dos outros, parabéns aos casais fiéis. Eles se enquadram no Plano A de Deus: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. Gênesis 1:27; “Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”. Mateus 19:6. O casamento original, idealizado pelo Criador dessa instituição edênica, é o matrimônio inseparável. Mas nós conhecemos casais – não poucos – que se separaram, mesmo de parentes e amigos. É fato triste para o casal e principalmente os filhos, mas faz parte deste mundo imperfeito. Jesus sempre soube a causa das separações : “Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim”. Mateus 19:8. Coração duro ocasiona divórcios, mas Deus deseja amolecer nossos corações: “E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne”. Ezequiel 36:26.

Casamento heterossexual, monogâmico, “fiel até que a morte os separe” foi cumprido por Tarcísio junto com Glória Menezes.

Mas, não se entristeça, se esse não for o seu caso, existe esperança e oportunidade de vida nova. Ninguém é indigno do amor de Deus. Basta abrir a porta do coração ao que bate em Apocalipse 3:20: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo”. Dê oportunidade para Jesus trocar seu coração - já citado em Ezequiel 36:26. Ele é o Único amigo de verdade: “Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer” João 15:15. “O homem de muitos amigos deve mostrar-se amigável, mas há um amigo mais chegado do que um irmão” Provérbios 18:24. Esse amigo “mais chegado” é Jesus.

Ele está sendo aguardado pelos amigos de todos os tempos, a exemplo,  do fiel Jó, que ressuscitará para ver: “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus, Vê-lo-ei, por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros o contemplarão; e por isso os meus rins se consomem no meu interior”. Jó 19:25-27. Juntamente com outros heróis da fé, os citados em Hebreus 11:13: “Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra”.  Sim, os vivos de hoje e amanhã tem a feliz opção de aguardarem a volta do Salvador como Rei dos reis: “E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores” Apocalipse 19:16. Ele já garantiu que voltará em Apocalipse 22:12: “E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra”. Quem não o aguarda ficará de fora: “Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”Hebreus 9:28. Tem um alerta que Jesus faz, a esse respeito: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir. Mateus 25:13”. Mas você e eu podemos amar sua volta: “Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” 2 Timóteo 4:8. 

Luiz Kazuo Komoda, é produtor cultural: designer, fotógrafo, artista plástico, cronista e adventista do sétimo dia, desde 1991 escreveu crônicas para o jornal diário O Imparcial. 

Acesse todas crônicas no site do autor: https://www.komoda.com.br/